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25 junho 2017

MEDIEVAL MUSIC / MÚSICA MEDIEVAL

Música Medieval

Os começos da música desconhecem-se. Segundo os mitos dos povos, a música é de origem divina. A ideia ocidental da música remonta à Antiguidade Grega, assim como às culturas antigas avançadas.

Mesopotâmia, Egito, Índia, China, Palestina, Itália (Roma). Podemos dizer que foi na Grécia que nasceu a nossa civilização. Aí, como em toda a parte, fazia-se música para as necessidades da religião, da magia, da medicina, da guerra… mas também para o prazer pessoal e dos outros.

A música dos gregos vem da Mesopotâmia, Ásia Menor, Egito…

As múltiplas reproduções em ânforas e a documentação literária na Ilíada e na Odisseia de Homero (séc. VIII a.C.) dão-nos uma ideia mais exata da música.

Para os gregos a música aparece ligada às figuras de Apolo, Dionísio, nove musas…

Música medieval.

Nos diferentes mitos o poder mágico desta arte está evidenciado. A palavra Música, Musike para os gregos, tinha um sentido mais vasto, ou seja, significava a união de diferentes artes, tais como, poesia, canto, dança e música instrumental. Mesmo em sentido especializado, ao nunca ser desenvolvida como arte autônoma, a música está quase sempre ligada à poesia, que é normalmente cantada e acompanhada por instrumentos. Predominava o canto com acompanhamento de instrumentos de corda, Kitharodia (de citara ou lira, associada a Apolo), executado pelos próprios heróis homéricos ou por cantores profissionais. Segundo a lenda, em 750 a.C., e graças ao frígio Olimpo, surge o canto com o acompanhamento do aulos (instrumento de sopro, associado a Dionísio), aulodia. Desde o séc. vi a.C., a lira e o aulos eram igualmente utilizados como instrumentos solistas.

A música grega parece ter sido essencialmente monódica. Os instrumentos poderiam talvez ornamentar a música vocal, ou num conjunto de instrumentos, alguns realizar ornamentos sobre o que os outros tocavam (heterofonia). Muita da música vocal, nomeadamente na recitação dos poemas heroicos ou nos coros das tragédias, teria, provavelmente, um carácter de cantilena; a melodia e o ritmo estavam intimamente associados à melodia e ao ritmo da poesia e à dança com que os coros, na tragédia e nos cultos religiosos, acompanhavam o seu canto. A música anotava-se mediante uma notação alfabética.





5 exemplos de música da idade média.

A música italiana não passou, entre os primitivos romanos, de uma imitação decadente da grande música helênica. Adotaram a prática e a teoria gregas, no entanto, não mantiveram a tradição grega pura. A música desempenhava um papel importante no culto, na sociedade, nos banquetes, na dança, nas representações dramáticas, no trabalho, no exército, etc..

Na época imperial (27 a.C- 476 d.C.) existiu uma música expressamente de entretenimento, destinada a grandes exibições de luta e aos espetáculos que aconteciam nos anfiteatros. Sêneca (Epístola 84) fala de coros com muitas vozes e de conjuntos de instrumentos de metal (por ser uma grande nação militar). Ouvia-se com frequência o órgão hidráulico, inventado no séc. III A.C. por Ktesibios, de Alexandria.

Idade Média (476-1450 C.)

As principais características da música medieval são:

Música Monofônica

A música mais antiga que se conhece, tanto sacra como profana, consiste numa única melodia. Na primeira fase, a música religiosa conhecida como canto gregoriano não tem acompanhamento; consistia em melodias que fluíam livremente, mantendo-se quase sempre, dentro de uma oitava e, preferencialmente, através de intervalos de um tom; os ritmos são irregulares, fazendo-se de forma livre, de acordo com a acentuação das palavras e o ritmo natural da língua latina; o canto gregoriano anotava-se mediante neumas (sinais que indicam movimentos ascendentes e descendentes). Alguns cantos eram executados no estilo antifonal (os coros cantam alternadamente) e outros no estilo responsorial (vozes do coro a responder a um ou mais solistas). As danças e canções (compostas pelos troubadours e trouvéres) são, na maioria, monofônicas – os instrumentos que deveriam acompanhar essas danças e canções incluíam charamela, cometo, órgão, carrilhão, cistre, harpa, viela, rebeca, saltério, etc..

Instrumentos musicais medievais.

Música Polifônica

As primeiras composições datam do séc. IX e consistem na sobreposição de duas ou mais melodias, ou seja, o chamado organum. A época Notre Dame constituiu um dos primeiros pontos culminantes na história da polifonia: o seu nome provém da escola de cantores da Catedral, desde 1163 até meados do séc.XIII. Aqui as partituras de organum alcançaram um admirável estádio de elaboração. Apenas o nome de dois compositores chegou até nós: o de Leonin (até 1180) e p de Pérotin (até 1200). os gêneros da época de Notre-Dame são, para além do organum, o motete e o conductus.

Muitas composições baseadas num cantus firmus tirado de um canto gregoriano, mas algumas peças são compostas de forma independente, como por exemplo o conductus – a música antiga, até ao séc. XII, empregou um sistema de escalas: os modos – maior preponderância de intervalos harmônicos.

"Violinos" (Vielle) Medievais.

Uníssono, quarta, quinta e oitava. Intervalos de terceira e sexta são mais frequentes no fim do período medieval; na Ars Antiqua (1240/50-1310/20), ritmos tomados da poesia; na Ars Nova (1320- 1380), mais flexíveis e ousados. A diferenciação dos ritmos no séc. XIII, para além de outras razões, criou a necessidade de definir ritmicamente a nota individual – notação mensural (uso de diferentes sinais que indicam o valor específico de cada nota). Foi por volta de 1260 que Franco de Colonia inventou aquele sistema.

O maior compositor da Ars Nova é Guillaume de Machaut; escreveu um grande número de motetes e canções. Machaut foi o primeiro compositor a fazer um arranjo polifônico completo da missa (kyrie, Gloria, Credo, Sanctus e Agnus Dei).

A Idade do Contraponto

A Escola Flamenga (vide Josqin des Prés e Orlando de Lasso) converte no séc XVI o estilo contrapontístico numa arte de elevada sensibilidade.

A Idade de Ouro da Polifonia (ou contraponto) é alcançada com Palestrina. Heinrich Schütz leva à Alemanha as grandes tradições do contraponto, estabelecendo assim a transição para a época de Bach e Händel.

O Oratório nasce em Roma com a Congregação do Oratório (sobre sua origem e história primitiva, vide Händel). Atinge com Händel seu desenvolvimento máximo.

A Idade do Contraponto culmina com Johann Sebastião Bach.

Uso do contraponto na música secular o Madrigal (vide Morley, Monteverdi).

Música Homofônica Primitiva

Um estilo de composição instrumental, diverso do estilo vocal, é obtido pelos primitivos mestres do órgão (vide Buxtehude). Evolvem as antigas formas (para a evolução de tais formas de música para órgão, como Passacale, Prelúdio Coral, Tocata, etc., vide Bach: Música para Órgão).

A Ópera é criada pela “camerata” em Florença (para suas origens vide Monteverdi). Com Monteverdi se eleva pela primeira vez à posição de grande arte.

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