22 março 2012

SOME HEAVY METAL SONG

Music: THUNDER FORCE.
Album CD: ROCK SOLDIERS 4.
Released: 2000.
Group: HATE FOR REVENGE.

THUNDER FORCE - Original Sound Track.

 
"Thunder Force" - "Hate for Revenge" - Album "Rock Soldiers 4" - 2000.

Line up:

  • Vocals: Roberto Furnari (Furna);
  • Bass: Cláudio Henrique (Claudião);
  • Guitars: Samuel (Samuca);
  • Drums: Sidney Nonato (Sidão).

Recorded at Black Jackets Studio (Santo André / São Paulo / Brasil) Brazil.

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    14 março 2012

    THE STRANGE CASE OF DR JEKYLL AND MR HYDE

    "O estranho caso de Dr. Jekyll e o Sr. Hyde" (1886). Um resumo dos 10 capítulos do livro de Robert Louis Stevenson.

    The Strange Case of Dr.Jekyll and Mr.Hyde. Longmans, Green, and Co. 1886.
    First Edition.

    Capítulo 1

    O advogado Utterson era um sujeito frio, concentrado, de poucas palavras, reservado, magro, alto, parcimonioso e melancólico, e tendo Richard Enfield, sendo o seu parente distante.

    Foram a uma ruazinha de um bairro comercial em Londres, onde próximo havia uma construção sombria de dois andares, cuja única porta, sem campainha nem batente, estava empenada e suja. Era a porta de um laboratório.

    Enfield e Utterson começaram a conversar sobre a porta. Aquele narrou que certa vez um homem (o qual Enfield não sabia descrevê-lo perfeitamente) esbarrou em uma menina (que tinha entre oito e dez anos) e passou em cima dela tranqüilamente. Pessoas da família formaram um grupo em torno da menina enquanto o homem continuava a andar. O homem era torturado sendo-lhe dito que se gozava de consideração perderia tudo, que seu nome seria amaldiçoado de um extremo a outro de Londres.

    Estipulou-se uma indenização (proposta pelo sujeito estranho) à família: cem libras. Para arranjar o dinheiro, o homem os arrastou àquela porta; tirou uma chave, entrou, voltou com dez libras em ouro e um cheque autêntico assinado com um nome muito conhecido, que figura muitas vezes nos jornais. O homem (odioso e parecido com Satanás, segundo Enfield) disse que ficaria com Enfield até os bancos abrirem e que ele próprio descontaria o cheque.

    O advogado Utterson quis saber o nome do indivíduo que atropelou a criança. Chamava-se Hyde. Utterson e Enfield combinaram de não mais referirem-se ao assunto.

    Capítulo 2

    Utterson regressou ao seu apartamento, foi ao escritório, apanhou do cofre um envelope que continha o testamento do Dr. Jekyll. No testamento, constava que em caso de falecimento de Henry Jekyll todos os seus bens passariam às mãos do seu “amigo e protegido Edward Hyde”, o que indignava o advogado. Este foi encontrar seu amigo Dr. Lanyon. Conversando, o Dr. Lanyon diz que há mais de dez anos Henry Jekyll tornou-se um mistério e começou a trilhar por caminhos errados. Dr. Lanyon, respondendo a Utterson, disse que nunca ouviu a respeito de Hyde.

    Em seu leito, o advogado imaginou a situação narrada por Enfield; enfim debateu-se com o problema. E queria ver o rosto de Hyde.

    Utterson começou a rondar a ruazinha cheia de lojas. Disse “Se ele é o Sr. Hyde eu serei o Sr. Seek”, fazendo um jogo de palavras com os verbos “to hide” (ocultar) e “to seek” (procurar) em inglês.

    Enfim, Hyde dirigia-se com a chave na mão à porta. Encontraram-se. Hyde disse a Utterson que não encontraria o Dr. Jekyll. Mas Utterson ainda não via o rosto de Hyde, que era pálido e baixo. Utterson pediu-lhe para poder ver seu rosto. Os dois olharam-se com firmeza durante alguns instantes.

    Utterson foi até a uma casa procurar pelo Dr. Jekyll. Foi atendido por um criado velho, Poole, mas o Dr. Jekyll não estava lá. Poole, em conversa com Utterson, comentou que Hyde tinha a chave da porta e que geralmente entrava e saía pelo laboratório.

    Utterson tinha o pressentimento de que Henry Jekyll estava em maus lençóis.

    Capítulo 3

    Quinze dias depois, Dr. Jekyll — homem grande, bem proporcionado, de rosto liso, beirando os cinqüenta anos — ofereceu um jantar a uns seis velhos amigos.

    Utterson perguntou aflito a Jekyll sobre seu testamento. Jekyll queria ter o assunto por encerrado, pedindo no final que caso morresse ajudasse Hyde.

    Capítulo 4

    Um crime incomum abalou Londres em 18 de outubro. Uma criada, por volta das onze horas, recolheu-se no quarto de sua casa (não longe do rio) para se deitar. Testemunhou dois indivíduos conversando (conversa que em princípio não parecia ser de grande importância), reconhecendo um certo Sr. Hyde em um deles, que repentinamente foi tomado por um ataque de cólera, batendo o pé no chão, brandindo a bengala, agindo como um louco e, enfim, assassinou o outro, pisoteando-o, descarregando-lhe uma chuva de pancadas. Sua bengala foi quebrada ao meio; um pedaço rolou para a sarjeta próxima, e o outro decerto foi levado.

    Junto à vítima, havia um envelope selado e fechado para o senhor Utterson, o qual a polícia lhe entregou na manhã seguinte. Utterson foi à delegacia de polícia, aonde o cadáver foi transportado, e reconheceu-o: era Sir. Danvers Carew.

    O advogado e o inspetor foram aonde mora o Sr. Hyde. A criada velha estava relutante em deixá-los entrarem, mas assim o fizeram, e encontraram a outra metade da bengala. O policial satisfez-se: confirmou-se que Hyde foi o assassino.

    Capítulo 5

    Utterson transpôs a porta da casa de Jekyll. Conduzido por Poole, foi ao gabinete de Jekyll, atravessando o anfiteatro de anatomia, outrora freqüentado por estudantes turbulentos, mas agora frio e silencioso.

    Jekyll parecia mortalmente enfermo. Estendeu a mão fria a Utterson e cumprimentou-o com uma voz transtornada. Falaram sobre o assassinato e Jekyll jurou nunca mais vê-lo, dando sua palavra de que o riscou do mundo, descartou-se dele.

    Utterson queria saber se foi Hyde quem ditou os termos do testamento a Jekyll no que se referia ao seu desaparecimento. Embaraçado e sem abrir a boca, acenou afirmativamente com a cabeça.

    Jekyll deixou com Utterson uma carta assinada por Edward Hyde, deixando a seu cargo o que fazer com ela. Utterson deduziu que a carta só poderia ter sido recebida pela porta do laboratório, ou escrita no gabinete.

    Utterson retornou à sua casa. Mostrou a Guest, empregado seu e perito em caligrafia, a carta. Guest analisou-a. Disse ser a letra muito singular. Ao compará-la com uma carta de Jekyll para um jantar trazida pela criada, Guest disse que em muitos pontos as caligrafias são idênticas; apenas inclinadas de forma diferente.

    Só naquela noite, Utterson foi ver a carta que já havia guardado no cofre. Disse que Henry Jekyll forjou-a para salvar um assassino.

    Capítulo 6

    Milhares de libras foram oferecidas em recompensa a quem descobrisse quem foi o assassino de Sir Danvers. Com a ausência malévola de Hyde, o Dr. Jekyll passou a ter uma vida nova, retomou relações com amigos, praticava o bem. Durante mais de dois meses, o médico viveu em paz.

    Depois, a casa de Jekyll ficou fechada para Utterson. Este resolveu procurar pessoalmente Lanyon mais tarde.

    Lanyon teve mudança em sua fisionomia, perdeu a cor saudável, emagreceu, e parecia mais calvo e velho.

    Utterson perguntou-lhe sobre Jekyll. Lanyon não queria ouvir sobre ele.

    Logo que Utterson chegou à sua casa, escreveu para Jekyll indagando a causa do infeliz rompimento com Lanyon. Recebeu uma resposta extensa dizendo que o desentendimento com Lanyon não tinha conserto. Este, tempo depois, este faleceu. Na noite depois do funeral, Utterson, em seu escritório, lia uma carta confidencial a si. Dizia-se que enterrou um amigo e queria saber se isto lhe custaria a perda de um outro. Dentro, havia outro envelope avisando que não deveria ser lido antes da morte ou desaparecimento do Dr. Henry Jekyll. Queria ler, mas a honra profissional e a memória do seu falecido amigo não o permitiram.

    Jekyll, ao que parecia, exilava-se mais do que nunca no gabinete ao fundo do laboratório, onde muitas vezes chegava a dormir.

    Capítulo 7

    Utterson e Enfield passeavam em um domingo pela famosa rua. A porta e as três janelas, elas eram a parte posterior da casa de Jekyll.

    No pátio fresco e úmido, chamavam por Jekyll, pois havia uma janela que estava entreaberta. Falaram um pouco a Jekyll sobre sair de casa, mas ele se recusava. Propôs-se que conversassem como estavam. Jekyll sorriu aceitando, mas logo o sorriso desapareceu, surgindo uma expressão de terror. Aconteceu rápido como um relâmpago, pois Jekyll fechou instantaneamente a janela, mas foi o suficiente para deixar Utterson e Enfield surpresos com o incidente.

    Capítulo 8

    Certa noite, Poole visitou o Dr. Utterson dizendo-lhe haver uma coisa sórdida. Foram ver o Dr. Jekyll. Este, em seu laboratório, disse a Poole, quando o invocou, que não receberia ninguém. Sua voz parecia muito mudada.

    Poole contou que era recebia a tarefa de ir a farmácias buscar medicamentos ao Dr. Jekyll. Conta também que certa vez foi à sala de anatomia, e quando Jekyll o viu chegar, deu uma espécie de grito e fugiu ao gabinete com pressa.

    Utterson entendeu que o médico estava com uma doença que deforma o doente, e por isso sua voz se alterava, evitava ver amigos, procurava com ansiedade um remédio.

    Para Poole, aquele não era Dr. Jekyll: calculava que fosse o Sr. Hyde.

    Utterson ameaçava o Dr. Jekyll de usar a força para entrar, se ele não abrisse a porta. “Por amor de Deus, tenha piedade!” soava a voz de Hyde. Então, arrombaram a porta. No meio do gabinete, reconheceram o corpo contorcido de Edward Hyde jazendo no chão. Procuravam por Jekyll, mas não o encontravam. Não tinha por onde escapar.

    Na mesa de trabalho, o advogado abriu um envelope e vários documentos caíram no chão. Ainda que com medo, leu uma carta de Henry Jekyll para si. Ele pedia a Utterson ler a narrativa de Lanyon.

    Saíram do laboratório, e Utterson foi ler as duas narrativas em que este mistério seria finalmente explicado.

    Capítulo 9

    Na narrativa de Lanyon, diz-se que Jekyll escreveu uma carta a Lanyon pedindo-lhe um favor: apanhar uma gaveta com substâncias químicas, em resumo. Lanyon não podia compreender o porquê desse favor, mas o fez em consideração a Jekyll.

    Lanyon foi à casa de Jekyll e de lá levou o conteúdo à sua própria casa, onde receberia um enviado de Jekyll. Este indivíduo, vestido ridiculamente, depois de entrar na casa de Lanyon (que o aguardava com uma arma, no caso de precisar defender-se em legítima defesa) e conversar consigo, tomou de uma só vez a fórmula: começou a transformar-se e Lanyon não entendia o que acontecia. Henry Jekyll aparece como um ressuscitado diante de Lanyon.

    Lanyon, na narrativa, diz a Utterson que, segundo confissão do próprio Henry Jekyll, a pessoa que havia entrado na casa era conhecida pelo nome de Mr. Hyde e perseguida pelo assassínio de Carew.

    Capítulo 10

    Henry Jekyll, enfim, confessa, em uma carta, ter utilizado uma fórmula que ocasionou o aparecimento de um eu — Edward Hyde (conceituado por Jekyll como “pura essência maléfica”) — em si. Hyde era repugnante, um sujeito mau, entregue ao pecado. Conta sobre a força que Hyde usava para se manifestar, ter sua liberdade. Finalmente, disse que punha ponto final à infeliz vida do médico infortunado chamado Henry Jekyll.

    ANÁLISE

    Esta tendência humana pecaminosa estaria oculta por Jekyll (I kill – eu mato, em inglês) e se manifestaria em Hyde (hidden – oculto, em inglês). Quando Hyde surge, atos como o de assassinar surgem também.

    O protagonista deve lidar com seus dois "eus": um inclinado ao bem (Jekyll), e outro ao mal (Hyde).

    Hyde sofre por ser reprimido por normas religiosas, morais, aceitas por Jekyll; já Jekyll sofre pelo remorso de ter praticado o mal, ação de Hyde. Logo, existe uma dualidade na pessoa: uma propensa ao bem e outra ao mal. O ideal seria que cada uma das partes da alma fosse independente uma da outra.

    Convém observar também que parece não existir uma oposição perfeita entre Jekyll e Hyde. Este foi definido como pura essência maligna, enquanto não se sugere que Jekyll seja "pura essência benigna”. A obra não menciona elementos da infância e juventude do Dr. Jekyll, que poderiam ser relevantes na personalidade do Sr. Hyde.



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    COLISEU DE ROMA / COLOSSEUM / ANFITEATRO FLAVIANO

    O Coliseu, conhecido também como Anfiteatro Flaviano, nome original em latim Colosseum (ou Coliseus, no latim tardio), devido à estátua colossal de Nero, que estava situada perto da edificação.

    O Coliseu situa-se no centro de Roma, é considerado uma exceção dentre os anfiteatros por seu volume e relevo arquitetônico. Tinha capacidade original para cerca de 50.000 pessoas. Tem 48 metros de altura, e era utilizado para vários tipos de espetáculos e apresentações. Foi construído a leste do Fórum Romano e demorou entre oito e dez anos para ser finalizado.

    "Coliseu de Roma". Foto que tirei a partir da "Via dei Fori Imperiali" em 06 de Janeiro de 2011. No lado direito aparece parte do "Arco de Constantino".

    Vídeo que fiz da área interna do "Coliseu de Roma" em 360 graus, em Novembro de 2010 - Time 00 m 44 s.

    O Coliseu foi utilizado durante aproximadamente 500 anos, tendo sido o último registro efetuado no século VI da nossa era, bastante depois da queda de Roma em 476. O edifício deixou de ser usado para entretenimento no começo da Idade Média, mas foi mais tarde usado como habitação, oficina, forte, pedreira, sede de ordens religiosas e templo cristão.

    Embora esteja hoje em ruínas devido a terremotos e pilhagens, o Coliseu sempre foi visto como símbolo do Império Romano, sendo um dos melhores exemplos da sua arquitetura. Atualmente é uma das maiores atrações turísticas em Roma e em 7 de julho de 2007 foi eleito uma das "Sete maravilhas do mundo moderno". Além disso, o Coliseu ainda tem ligações à igreja, com o Papa liderando a procissão da Via Sacra até ao Coliseu todas as Sextas-feiras Santas.

    História da construção

    Mapa do centro de Roma durante o Império Romano, com o Coliseu a nordeste, fora do núcleo urbano, no canto superior direito.

    O Coliseu de Roma foi construído entre 70 e 90 d.C. Iniciado por Vespasiano de 68 a 79 d.C., mais tarde foi inaugurado por Tito por volta de 79 a 81 d.C., embora apenas tivesse sido finalizado poucos anos depois. Empresa colossal, este edifício, inicialmente, poderia sustentar no seu interior cerca de 50 000 espectadores, em três andares. Durante o reinado de Alexandre Severo e Gordiano III, foi ampliado com um quarto andar, podendo abrigar então uma quantidade maior de espectadores. Finalmente foi concluído por Domiciano, filho de Vespasiano e irmão mais novo de Tito, por volta de 81 a 96 d.C..

    A construção começou sob ordem de Vespasiano numa área que se encontrava no fundo de um vale entre as colinas de Celio, Esquilino e Palatino. O lugar fora devastado pelo Grande incêndio de Roma do ano 64, durante a época de governo do imperador Nero, e mais tarde havia sido reurbanizado para o prazer pessoal do imperador com a construção de um enorme lago artificial, da Domus Aurea (em latim, "casa dourada"), situada num complexo de uma villa, e de uma colossal estátua de si mesmo.

    Vespasiano, fundador da dinastia Flaviana, decidiu aumentar a moral e auto-estima dos cidadãos romanos e também cativá-los com uma política de pão e circo, demolindo o palácio de Nero e construindo uma arena permanente para espectáculos de gladiadores, execuções e outros entretenimentos de massas. Vespasiano começou a sua própria remodelação do lugar entre os anos 70 e 72, possivelmente financiada com os tesouros conseguidos depois da vitória romana na Grande Revolta Judaica, no ano 70. Drenou-se o lago e o lugar foi designado para o Coliseu. Reclamando a terra da qual Nero se apropriou para o seu anfiteatro, Vespasiano conseguiu dois objetivos: Por um lado realizava um gesto muito popular e por outro colocava um símbolo do seu poder no coração da cidade. Mais tarde foram construídos uma escola de gladiadores e outros edifícios de apoio dentro das antigas terras da Domus Aurea, a maior parte da qual havia sido derrubada.

    Vespasiano morreu mesmo antes de o Amphitheatrum Flavium ser concluído. O edifício tinha alcançado o terceiro piso e Tito foi capaz de terminar a construção tanto do Coliseu como dos banhos públicos adjacentes (que são conhecidos como as Termas de Tito) apenas um ano depois da morte de Vespasiano.

    A grandeza deste monumento testemunha verdadeiramente o poder e esplendor de Roma na época dos Flávios.

    Utilizações do Coliseu

    Jogos inaugurais do Coliseu

    Mapa da Roma medieval representando o Coliseu.

    Os jogos inaugurais do Coliseu tiveram lugar ano 80 d.C., sob o mandato de Tito, para celebrar a finalização da construção. Depois do curto reinado de Tito começar com vários meses de desastres, incluindo a erupção do Vesúvio, um incêndio em Roma e um surto de "peste", o mesmo imperador inaugurou o edifício com jogos pródigos que duraram mais de cem dias, talvez para tentar apaziguar o público romano e os deuses. Nesses jogos de cem dias teriam ocorrido combates de gladiadores, "venationes", lutas de animais, execuções, batalhas navais, caçadas e outros divertimentos numa escala sem precedentes.

    03 março 2012

    TODAS AS EXPLOSÕES ATÔMICAS (Parte 2) / ALL NUCLEAR EXPLOSIONS (Part 2)

    Este vídeo foi criado pelo artista japonês Isao Hashimoto, e exibe todas as explosões nucleares executadas desde 1945 até 1998.

    Se você acessar a postagem anterior [Todas as Explosões Atômicas (Parte 1) / All Nuclear Explosions (Part 1)], poderá perceber que o número total de bombas atômicas detonadas é um pouco diferente. Isso foi devido às variações nas fontes, mas ambos os números totalizam acima de 2000 detonações realizadas no mundo. Um número alarmante.

    No vídeo, durante a maior parte do tempo, cada segundo representa 1 mês. 2053 foi a quantidade final de artefatos nucleares (bombas) explodidos até 1998.


    O vídeo deve ser assistido com total atenção. Ele inicia mais detalhadamente com o primeiro experimento "Trinity", e os bombardeios de Hiroshima e Nagasaki em 1945.

    Após as 3 explosões iniciais o vídeo parte para uma contagem onde cada segundo que passa representa 1 mês, e ao longo da passagem do tempo as milhares de bombas atômicas vão explodindo até a última detonação feita pelo Paquistão em 1998 (não constam as detonações feitas pela Coréia do Norte neste início de século XXI).

    A Bomba Rei (Tsar Bomba / Царь-бомба) de 1961 detonada pela União Soviética URSS, foi o mais poderoso dos testes nucleares realizados. Porém foi apenas uma das mais de 2000 bombas atômicas já detonadas no planeta Terra.

    São poucos os países que detém tecnologia de fabricação de bombas nucleares, mas fizeram todas essas explosões pelo mundo afora num ritmo que parece alucinador de acordo com a escala cronológica do vídeo. Nota-se a grande escalada da quantidade de detonações que aconteceu nas décadas de 1960 e 1970.

    Mais de 1000 detonações foram executadas somente pelos Estados Unidos, o que representa mais de 50% do total realizado.

    No ano de 1962 foi atingido o pico de quase 140 bombas detonadas. Somente após a dissolução da União Soviética e o consequente fim da "Guerra Fria", as explosões finalmente declinaram.